Comparação entre Hemofilia A e
Doença de von Willebrand
As Doenças e Suas Diferenças
Hemofilia A
Esta doença é causada pela
deficiência de fator VIII, resultante de herança genética ligada ao cromossomo
X, localizado na porção 2.8 do braço longo do cromossomo e é transmitida quase
exclusivamente a indivíduos do sexo masculino por mãe portadora (maioria dos
casos), aparentemente normal.
A Hemofilia é um distúrbio
genético marcado por um sangramento prolongado devido à diminuição ou ausência
do fator de coagulação necessário para formação do coágulo sanguíneo.
Basicamente,
a hemofilia A é um transtorno de coagulação, deficiência recessiva ligada ao sexo, do fator VIII de
coagulação.
Como a maioria recessiva ligada ao
sexo, cromossomopatias X, é mais provável a hemofilia
ocorrer em homens do que em mulheres. Isso ocorre porque as mulheres têm dois
cromossomos X, enquanto os homens têm apenas um, de modo que o gene defeituoso
está garantido a se manifestar em qualquer homem que o carrega. Como as
mulheres têm dois cromossomos X e hemofilia é rara, a chance de uma mulher ter
duas cópias defeituosas do gene é muito remota, por isso as mulheres são quase
exclusivamente portadoras
assintomáticas da
doença. Mulheres portadoras podem herdar o gene defeituoso de ambos a sua mãe
ou pai, ou pode ser uma mutação nova. Embora não seja impossível uma mulher ter
hemofilia, é incomum: uma mulher com hemofilia A ou B, teria que ser a filha de
ambos hemofílicos transportadores homem e mulher.
Veja abaixo um esquema:
A hemofilia reduz os níveis
do fator de coagulação do plasma sanguíneo3 dos fatores de coagulação
necessários para um processo de coagulação normal. Assim, quando um vaso
sanguíneo é lesado, a sarna temporária se forma, mas os fatores de coagulação
em falta evitam a formação de fibrina, que é necessária para manter o
coágulo do sangue. Um hemofílico não sangra mais intensamente do que uma pessoa
sem ele, mas pode sangrar por muito mais tempo. Em hemofílicos graves, mesmo
uma pequena lesão pode resultar em perda de sangue durando dias ou semanas, ou mesmo
nunca curar completamente. Em áreas como o cérebro ou articulações internas,
isso pode ser fatal ou permanentemente debilitante.
Doença de von Willebrand
dfsfssf Doença de von Willebrand é uma doença hemorrágica hereditária causada por uma diminuição ou uma
disfunção da proteína chamada de fator de von
Willebrand (FvW).
Isto ocorre devido à mutação no cromossomo 12 e é caracterizada por deficiência
qualitativa ou quantitativa do fator de von Willebrand. A diversidade de
mutações leva ao aparecimento das mais variadas manifestações clínicas
possibilitando a divisão dos pacientes em vários tipos e subtipos clínicos. A
coagulopatia se manifesta basicamente através da disfunção plaquetária
associada à diminuição dos níveis séricos do fator VIII coagulante. Existindo
também casos raros de doença de von Willebrand adquirida. Foi descrita pela
primeira vez em 1925 pelo médico finlândes Erik Adolf von Willebrand.
A doença de von Willebrand (DvW)
é um distúrbio hereditário caracterizado por uma lentidão anormal da coagulação
do sangue. Pacientes com a doença de von Willebrand podem ter sangramentos
espontâneos e prolongados em nariz e gengiva. Se diferencia da Hemofilia A
por afetar tanto homens como mulheres.
A DVW é herdada como caráter autossômico dominante, resultante
de mutações no gene que codifica o FVW, localizado no cromossomo 12, porção
12p12. Como dito anteriormente, a diversidade de mutações leva ao aparecimento
das mais variadas manifestações clínicas, possibilitando a divisão dos
pacientes em vários tipos e subtipos clínicos. O tipo I é o mais comum, entre
60 a 80% defeito quantitativo. O tipo II acomete entre 20 a 30% defeito
qualitativo. É o tipo III é o mais grave caracterizado pela deficiência total
de FvW. O paciente tem sangramento profundo. Os tipos I e II apresentam herança
autossômica dominante, enquanto que o tipo III é herdado como variante
recessiva. A coagulopatia se manifesta basicamente através da disfunção
plaquetária associada à diminuição dos séricos do fator VIII coagulante.
Epidemiologia
dfsfssf Doença de von Willebrand é uma doença hemorrágica hereditária causada por uma diminuição ou uma disfunção da proteína chamada de fator de von Willebrand (FvW). Isto ocorre devido à mutação no cromossomo 12 e é caracterizada por deficiência qualitativa ou quantitativa do fator de von Willebrand. A diversidade de mutações leva ao aparecimento das mais variadas manifestações clínicas possibilitando a divisão dos pacientes em vários tipos e subtipos clínicos. A coagulopatia se manifesta basicamente através da disfunção plaquetária associada à diminuição dos níveis séricos do fator VIII coagulante. Existindo também casos raros de doença de von Willebrand adquirida. Foi descrita pela primeira vez em 1925 pelo médico finlândes Erik Adolf von Willebrand.
Hemofilia A
A hemofilia A é a forma mais comum de
desordem, presente em cerca de 1 em 5.000-10.000 nascimentos do sexo masculino.
A incidência da hemofilia A é de 1
entre 10.000 nascimentos. Cerca de 85% dos hemofílicos são
portadores de Hemofilia A.
Segundo cifras
da Organização Mundial da Saúde (OMS),
representa 85% a 90% dos casos divulgados internacionalmente.
Doença de von Willebrand
A
doença de von Willebrand é a doença hemorrágica mais comum e atinge cerca de 2%
da população mundial, DvW ocorre em 1
cada 100 pessoas. Atingindo igualmente ambos os sexos porém mulheres tem mais
probabilidade de ter a doença diagnosticada pelas manifestações durante
a menstruação. No
Brasil, esta doença parece ser subdiagnosticada, pois, o número de casos
reportados é bastante inferior ao de hemofílicos.
Fisiopatologia
Hemofilia A
Sendo
um distúrbio genético, o gene do fator VIII foi mapeado no braço longo distal
do cromossomo X e clonado. A clonagem e o sequenciamento do gene levaram à
várias deduções. Pacientes com mutações non-sense normalmente desenvolvem
hemofilia severa, enquanto aqueles com mutações de sentido trocado (missense)
normalmente possuem uma doença relativamente branda. Isso é esperado, porque
mutações "sem sentido" (non-sense) produzem uma proteína truncada,
enquanto mutações "missense" produzem a substituição de um único
aminoácido sem um efeito dominante negativo. Cerca de 45% dos casos severos de
hemofilia A são causados por uma inversão cromossômica que quebra o gene do
fator VIII. Outros 5% de pacientes possuem deleções, as quais normalmente levam
à doença relativamente severa.
Hematomas
são vistos frequentemente. Hemartroses (sangramento nas articulações) são
comuns em articulações tais como tornozelos, joelhos, quadris e cotovelos. Elas
são frequentemente dolorosas, e episódios repetidos podem levar à destruição da
sinóvia e à diminuição da função articular. Sangramentos intracranianos também
são comuns, e, antes do advento de um tratamento efetivo para os episódios de
sangramento, essa era a causa que levava à morte entre os hemofílicos. Deve ser
enfatizado que a atividade plaquetária é normal em hemofílicos, de modo que
lacerações e abrasões secundárias normalmente não levam a um sangramento
excessivo. Em
geral os sintomas são episódios de sangramento interno ou externo, que são
chamados de "sangrias". Pacientes com hemofilia mais grave sofrem
sangramentos mais graves e mais frequentes, enquanto os pacientes com hemofilia
leve geralmente sofrem os sintomas mais leves, exceto após a cirurgia ou trauma
grave. Hemofílicos moderados têm sintomas variáveis que se manifestam ao
longo de um espectro entre formas graves e leves.
Doença de von Willebrand
A
DVW foi descrita pela primeira vez em 1926, por Eric von Willebrand, como uma
doença hemorrágica hereditária em membros de uma família proveniente da ilha de
Föglö, localizada entre a Finlândia e a Suécia. O Fator de von Willebrand
é uma glicoproteina produzida pelas
Células endoteliais e megacariocitos e esta presente no plasma e nas plaquetas
na forma de multímetros. Sua função é : a) liga-se ao colágeno do subendotelio
e as plaquetas promovendo a formação do tampão plaquetario no local de lesão
endoteloial; b) ligar e transportar o fator VIII, protegendo de sua degradação
plasmática.
O distúrbio então afeta
basicamente o componente primário da hemostasia, pelo prejuízo à adesão
plaquetária. O fator de von Willebrand é um multímero que circula no plasma
sanguíneo em uma concentração aproximada de 10 mg/ml. Ele é sintetizado
por células endoteliais e megacariócitos, media a adesão das plaquetas ao subendotélio lesado, funcionando
como uma ponte entre receptores da plaqueta (glicoproteína Ib e glicoproteína
IIb/IIIa) e o subendotélio lesado. Para que ocorra a adesão às plaquetas é
necessario a presença de grandes multímeros do FvW. E mantém os níveis
plasmáticos do fator VIII (uma proteína procoagulante). O FvW liga-se a fator
VIII retardando a sua degradação.
Sangramentos
de leve a moderado que variam com a intensidade da doença. Hematomas,
sangramentos menstruais prolongados, sangramentos nasais, sangramentos
excessivos após pequenos cortes, sangramentos após extração dentária ou outra
cirurgia. Gengivorragia, equimoses facéis são alguns dos seus sintomas. As formas
mais graves demonstram hemartroses,
sangramento para cavidades, tendões e músculos e hemorragia espontânea como
sintoma.
Subtipos:
Tipo 1
É o tipo mais comum, entre 60-80% dos casos. É um
defeito quantitativo onde a concetração do FvW fica entre 20-50% do valor
normal. Causa sangramentos de leve a moderado.
Tipo 2
É um defeito qualitativo e acomete entre 20-30% dos
casos.
Possui 4 subtipos:
·
2A:
subtipo mais comum. Neste caso o FvW tem dificuldade de unir-se às plaquetas e
há diminuição da presença de grandes multímeros.
·
2B:
o FvW tem grande afinidade de união às plaquetas, por isso diminui a circulação
livre do FvW.
·
2M:
não há ausência dos grandes multímeros porém eles não tem a mesma capacidade de
ligação às plaquetas.
·
2N:
o FvW perde a capacidade de ligação com o Fator VIII.
Tipo 3
É o tipo mais grave caracterizado pela deficiência
total do FvW. O paciente tem sangramentos profundos
Diagnóstico
Hemofilia A
Para se ter um diagnóstico de
hemofilia é preciso fazer os testes de triagens complementares e específicos
que avaliam o sistema de coagulação além de avaliar a função plaquetária.
Mostrado um tempo de tromboplastina parcial ativado (aPTT) alargado nos casos,
severos, moderados e em alguns casos leves. O diagnóstico definitivo só é dado
com a titulação do fator que demonstra a deficiência do fator VIII (hemofilia
A) e fator IX (hemofilia B).
Um exame de Tempo de tromboplastina parcial
ativada (ou
TTPA) prolongado com tempo de protrombina (ou TP) e tempo de
coagulação normal deve ser investigado. Dosagem de fator VIII pode classificar
a hemofilia A em:
·
Severa:
se o nível está abaixo de 1% do normal.
·
Moderada:
se o nível está entre 1 a 5% do normal.
·
Leve: se
o nível está entre 5 a 40% do normal.
Doença de von Willebrand
É baseado em três condições: na
história pessoal de sangramentos cutâneos e mucosas; história familiar e
manifestações hemorrágicas e exames laboratoriais que demonstram defeito quantitativo
e qualitativo de FvW.
Os exames mais utilizados para o diagnóstico
da DvW são: é o estudo funcional do FvW por meio de sua atividade de co-fator
de ristocetina (FvW-Rco), e o teste imunológico para FvW (FvW: Ag) e o teste
que avalia a função do F VIII (F VIII-c).
Na literatura exige que seja
feito em conjunto a determinações que avaliem em quantitativa e funcional o FvW
e F VIII e que se faça a repetição dos mesmos para que seja feita a confirmação
da ausência ou não do fator Von Willebrand.
Deve-se levar em
conta a presença dos sintomas, história familiar (já que a doença é de herança
genética) e um estudo laboratorial. Seu diagnóstico laboratorial é difícil
principalmente no que diz respeito a classificação.
Testes mais específicos para DvW:
A dosagem de antígeno de von Willebrand é feita por
ensaio imunológico este teste apresenta boa resposta para os tipos 1 e 3, ja
que nem sempre os casos do tipo 2 apresentam baixa na concentração de FvW.
Agregação induzida pela ristocetina onde o plasma rico
em plaquetas do paciente é colocado em contato com a ristocetina, o paciente
normal apresenta agregação e quando há deficiência do FvW há falta de de
agregação, sendo que o tipo 2 B tem aumento na sensibilidade de aglutinação
mesmo em concetrações menores.
Tratamento
Hemofilia A
As pessoas com Hemofilia A
precisam aumentar os níveis sanguíneos de fator VIII. Isso é proporcionado por
um processo chamado de "terapia de reposição de fatores". Um possível
método é a injeção intravenosa do fator VIII, processo esse conhecido com
"infusão".
Algumas pessoas com o tipo mais
leve de Hemofilia A podem usar o DDAVP (acetato de desmopressina) ou utilizar
um spray nasal, contendo DDAVP altamente concentrado. O DDAVP causa a liberação
de fator VIII a partir dos locais de armazenamento no organismo.
Não há cura para a hemofilia, mas
existem vários estudos que procuram a melhora do tratamento. Então, controla-se
a doença com injeções regulares dos fatores de coagulação deficientes. Alguns
hemofílicos desenvolvem anticorpos (chamadas de inibidores) contra os fatores que lhe são dados
através do tratamento.
·
Severa: o
paciente deve receber produtor do plasma para evitar ou controlar episódios
de sangramento durante toda sua vida. O nível dos fatores tem que ser elevado
pra +/- 30%. Preparações terapêuticas pro
fator VIII: CRIOPRECIPITADO e concentrado liofilizado de fator VIII comerciais.*
·
Leve:
terapêutica de reposição apenas depois de um trauma ou para evitar sangramento
pós-operatório.
*Mais recentemente apareceram os concentrados comerciais de Fator VIII e
IX advindos da engenharia genética, esses produtos não são obtidos a partir da
purificação do plasma humano, mas sim da manipulação de organismos transgênicos que carregam o gene que expressa as referidas proteínas.
Em
alguns paises, incluindo o Brasil, o fator VIII é fornecido gratuitamente pelo
ministério da saúde por intermédio dos Hemocentros ou CTAs e graças a isso, os
hemofilicos brasileiros estão tendo uma boa assistência apesar de as doses
dispensadas serem ainda, apenas para tratamento dos eventos hemorrágicos e
profilaxia em cirurgias sendo que a melhor maneira de tratar o paciente
hemofilico sejam as doses profiláticas, administradas três vezes por semana,
capazes de prevenir eficazmente as lesões articulares e outras complicações. Já
existem estudos para implantação da dose profilática. Alguns hemofilicos
graves, podem ainda desenvolver inibidores, que são anticorpos contra o fator
VIII, dificultando o controle dos eventos hemorrágicos, mas que, felizmente,
são poucos que desenvolvem e o MS dispôe também do fator VIIa para tratamento
desses pacientes.
Doença de von Willebrand
Pessoas
com a doença de von Willebrand precisam aumentar o nível sanguíneo do fator de
von Willebrand e fator VIII. O diagnóstico laboratorial é de grande importância
para o tratamento correto. Os objetivos da terapia da DvW são corrigir o Tempo
de Sangramento (TS) prolongado e os baixos níveis de fator VIII:C.
Algumas
pessoas com a doença de von Willebrand tipo 1, leve ou moderado, podem ser
tratadas com infusão da substância química DDAVP (acetato de desmopressina) na
forma de injeção intravenosa ou spray nasal, contendo DDAVP altamente concentrado
(análogo da hormona vasopressina cuja função é aumentar o nível plasmático do
FvW através da libertação dos depósitos endoteliais do mesmo) . Esta é uma
substância que promove a liberação de fator VIII e fator de von Willebrand dos
locais de armazenamento no organismo, aumentando os níveis plasmáticos destes
fatores. Pacientes com os tipos 2 e 3 da doença de von Willebrand podem necessitar
de reposição intravenosa de fator de von Willebrand e fator VIII. A terapia
transfusional com produtos contendo alto nivel de multimeros fator VIII-FvW é o
tratamento de escolha para pacientes que não respondam ao DDAVP. O uso de
concentrados comerciais de fator VIII-FvW de pureza intermediária que contenham
grandes quantidades de fator VIIIC e de FvW, faz com que se atinjam altos
níveis pós-transfusionais desses fatores: contudo, nem sempre corrigem o TS.
Nesse caso, pode-se empregar concentrados de plaquetas ou o DDAVP.
Fármaco antifibrinolítico: pode
ser suficiente para permitir que um paciente possa fazer pequenas cirurgias
dentárias.
Caso Clínico
Caso Clínico – Hemofilia A
Caso Clínico -- Doença de von
Willebrand
Depoimentos
Como Cristina Galamba encara o
seu mal
“Passei
a vida a fazer intervenções cirúrgicas, perdia imenso sangue, os médicos não
percebiam porquê, nem conseguiam encontrar razão para tanto sangramento”,
relembra. Só em 1985 começou a ser feito um estudo exaustivo ao seu sangue..
Dois anos mais tarde, esse estudo estava concluído. Finalmente Cristina Galamba
soube que tinha a doença de von Willebrand tipo 1, o mais leve.
“Encaro qualquer doença como um acidente
de percurso. A única solução é enfrentá-la, e tentar tirar o positivo do
negativo. Todo o meu caminho, mesmo como paciente, ajudou-me como ser humano”,
assegura.
“Por isso, sei olhar para uma pessoa e
perceber o que sente, se está em sofrimento e até se a posso ajudar”,
acrescenta ainda. Talvez por isso, também, diz: “nunca me revoltei contra
nenhuma doença. Nunca!”.
Apesar de profundamente combativa, houve
alturas em que teve de ser muito paciente e “acreditar que tudo passa e que, em
breve, poderia estar outra vez no meu caminho”.
Vídeos
Entenda
Melhor a Hemofilia A
Entenda Melhor a Doença de von
Willebrand
Em
alguns paises, incluindo o Brasil, o fator VIII é fornecido gratuitamente pelo
ministério da saúde por intermédio dos Hemocentros ou CTAs e graças a isso, os
hemofilicos brasileiros estão tendo uma boa assistência apesar de as doses
dispensadas serem ainda, apenas para tratamento dos eventos hemorrágicos e
profilaxia em cirurgias sendo que a melhor maneira de tratar o paciente
hemofilico sejam as doses profiláticas, administradas três vezes por semana,
capazes de prevenir eficazmente as lesões articulares e outras complicações. Já
existem estudos para implantação da dose profilática. Alguns hemofilicos
graves, podem ainda desenvolver inibidores, que são anticorpos contra o fator
VIII, dificultando o controle dos eventos hemorrágicos, mas que, felizmente,
são poucos que desenvolvem e o MS dispôe também do fator VIIa para tratamento
desses pacientes.
Doença de von Willebrand
Pessoas
com a doença de von Willebrand precisam aumentar o nível sanguíneo do fator de
von Willebrand e fator VIII. O diagnóstico laboratorial é de grande importância
para o tratamento correto. Os objetivos da terapia da DvW são corrigir o Tempo
de Sangramento (TS) prolongado e os baixos níveis de fator VIII:C.
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